quarta-feira, 15 de agosto de 2012

[Diários de Guerra] Mês 1

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Boa noite!

Primeiro, queria pedir desculpas pela minha ausência. Primeira semana de aula do que torço para ser meu último período, acabei me enrolando com os horários e não compareci por aqui. Mas tudo bem, as coisas vão normalizando com o passar das semanas.
Hoje vou começar uma série - está um tal de abrir séries por aqui, né, quero ver quando vou voltar a cada uma delas. Esta daqui vai utilizar um jogo do qual gosto muito, StarCraft II, da Blizzard. Usando como base uma partida épica que participei online com meus amigos Oto e Tiago contra outros três jogadores, vou tecer uma narrativa que não segue com precisão o que se desenrolou no jogo em questão mas se inspira nele. Até!

Diários de Guerra

Mês 1

Frio. Frio e úmido. Molhado igual a porcaria de um pântano. É tudo que eu conseguia pensar na primeira noite no nosso acampamento. Como costuma acontecer, o Imperador ordenou mais uma expansão a mais um terreno desconhecido - estas tem acontecido com cada vez mais frequência desde que Mengsk assumiu o poder. Nós Protoss não poderíamos nos colocar fora da disputa, foi o que muitos defendemos.
Bem, não são eles que tem que enfrentar a porcaria do frio, diria eu. Mas que seja. A primeira coisa que instalamos para conquistar um território é a Nexus, uma enorme estrutura destinada a armazenar recursos e construir sondas. As sondas são robôs que coletam minério e gás vespeno, recursos básicos para a construção de prédios e transdobra de nossas forças altamente treinadas para os locais.
E foi assim que cheguei aqui. Um solitário fanaticus, o primeiro guerreiro protoss enviado para as terras desoladas. As sondas coletaram e construíram um portal. Eu estava em casa, tomando o meu desjejum com a minha mulher, Sirila, me preparando para mais um dia normal como todos os outros, consciente de que o chamado ao dever podia surgir a qualquer momento... e bem, ele surgiu, bem em cima da mesa da minha cozinha. Minha mulher não teve tempo de se despedir de mim... nem da mesa da cozinha que ela tanto ama, visto que esta foi sugada pelo portal também. Infelizmente, a mesa não chegou inteira às terras devastadas, do contrário eu pelo menos poderia terminar de tomar o meu café... mas como muito do que passa pela energia psiônica, a mesa virou pó diante dos meus olhos.

***

A noite caiu mas continuo treinando meus ataques. Na verdade, apesar do fim da luz - que por sinal, pouco dura por estas partes -, a base continua a todo vapor. Não é mais um par de estruturas e um grupo de sondas coletando, apenas o zumbido de seus motores de baixo consumo se fazendo ouvir. Não, agora tenho mais meia dúzia de robôs para me fazer companhia - três sentinelas e três tormentos, pelo menos estes últimos hábitos por seres com quem posso conversar, visto que as sentinelas são 100% robóticas - e mais um bocado de estruturas sendo transdobradas. Uma sonda saiu para bater os arredores há alguns dias e não voltou ainda. Talvez tenha sido abatida pelo inimigo, ou pode ser que tenha enfurecido alguma fera selvagem local - avistei uma espécie de felino nas redondezas ontem.
Durante o dia chegou uma declaração do Imperador, com boas e más notícias. Parece que conquistamos dois aliados para esta nossa expansão - um clã Protoss como nós, e um clã Terrano. Humanos nem sempre são confiáveis, mas aprendemos com o passar do tempo, e Jim Raynor tem parte nisto, que certas vezes a aliança com eles é possível e desejável. Torçamos para este seja o caso, porque a notícia ruim veio embutida no pacote: temos zergs do outro lado da fronteira, além de duas facções Terranas. Como eu disse, certas vezes a aliança com os humanos é possível... mas muitas vezes não o é. E os malditos humanos e suas máquinas de destruição fazem um estrago impressionante.
Por mim, eu começaria este conflito agora. Mas sei bem que não temos forças ainda para isto. Enquanto registro isto, mais três sentinelas chegam transdobradas, e os tormentos comentam baixinho sobre  o lendário - e complexo - Santuário das Trevas. A maldita estrutura começou a ser transdobrada há uma semana e ainda não está completa. Estamos seriamente atrasados porque o Imperador confia nas forças destes suspeitos Templários das Trevas.
Mas não acho que vamos ter tempo pra isto. Os novíssimos canhões de fótons estão disparando. Ouço gritos agudos de zerginídeos morrendo, e outros tantos berrando atrás. O ataque começou, e parece que somos o prato escolhido.

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